segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Como pensar de forma trágica nos dá mais alegria?

O que diria vc se um demônio penetrasse na sua solidão mais solitária e lhe dissesse "essa vida tal como vc a vive agora e tem vivido vc terá que vive-la um número infinito de vezes"?

Esse pensamento trágico nos trás uma reflexão sobre como estamos vivendo e nos obriga a pensar sobre como viver de forma a podermos afirmar nossa própria existência. Temos que ter consciência disso a todo instante!


E se você levasse em consideração a cada instante esse pensamento trágico? Como sua vida iria se transformar, caso você faça o seguinte questionamento:
"Se em tudo o que você quer fazer começar a se perguntar: 'será que quero mesmo fazê-lo um número infinito de vezes?', isso será para você o centro de gravidade mais sólido. Minha doutrina ensina: viva de tal maneira que deva desejar reviver. É o dever.

Aquele cujo esforço é a alegria suprema, que se esforce. Aquele que ama antes de tudo o repouso, que repouse. Aquele que ama submeter-se, obedecer e seguir, que obedeça. Mas que saiba bem aonde vai sua preferência. E não recue ante nenhum meio. É a eternidade que está em jogo.

Essa doutrina é amável para com aqueles que não acreditam nela. Ela não possui nem inferno, nem ameaças. Aquele que não acredita sentirá em si apenas uma vida fugaz". (Nietzsche).
De todos os pensamentos filosóficos esse é o que mais me aborrece e me consome. Talvez porque isso seja tão difícil de realizar, um busca a cada instante que não veio ainda. A cada instante me preparo melhor para o instante seguinte e essa construção é interminável, como se estivesse me afirmando a cada passo para uma filosofia alegre e a firmadora!

Venho aqui lhe fazer esse convite "Você afirmaria a sua vida tal como ela tem sido?"

O Prof. Roberto Machado explica muito bem esta ideia trágica na palestra completa que esta no video abaixo, "A Alegria e o Trágico em Friedrich Wilhelm Nietzsche". O trecho que me refiro começa em 25:50, assista!

Ou vá direto no trecho pelo endereço abaixo.
 https://www.facebook.com/1682361221998268/videos/1688425701391820/?fref=nf

domingo, 13 de setembro de 2015

Sobre a existência.

Só existe autoconhecimento com sofrimento e coragem. Na aula da filosofa os assuntos são abordados para a superação da paralisia do medo de existir. O complexo de Perceu ( heroi que matou a medusa) para uma outra possibilidade, de rir da vida.

  "A consciência sobre a necessidade de transformação das condições da vida material, política e ecológica, coloca-nos diante da incapacidade de agir. Nem impotência, nem inércia, a inação é a prisão subjetiva da qual poucos podem escapar. O que é preciso saber sobre si mesmo e sobre o outro para ultrapassar seus muros? A dor de existir está na consciência de que a felicidade plena é irreal. Mas a felicidade possível passa pela tênue relação entre identidade e alteridade, idéias debatidas pela filósofa Márcia Tiburi."

Outro texto bem interessante nesta área é este do Charles Taylor:
“As pessoas hoje não têm claro o sentido da vida”
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/06/internacional/1438877393_088926.html
"Quando nasce uma nova era aparecem novos problemas e nem sempre temos as palavras adequadas para expressar uma opinião". Charles Taylor

sábado, 5 de setembro de 2015

Para viver uma vida satisfatória.

Para não viver uma vida fugaz o Friedrich Nietzsche criou um critério de escolha interessante. Em resumo essa frase diz o que ele pensava, A doutrina do Eterno retorno:

"Se em tudo o que você quer fazer começar a se perguntar: 'será que quero mesmo fazê-lo um número infinito de vezes?', isso será para você o centro de gravidade mais sólido. Minha doutrina ensina: viva de tal maneira que deva desejar reviver. É o dever. Aquele cujo esforço é a alegria suprema, que se esforce. Aquele que ama antes de tudo o repouso, que repouse. Aquele que ama submeter-se, obedecer e seguir, que obedeça. Mas que saiba bem aonde vai sua preferência. E não recue ante nenhum meio. É a eternidade que está em jogo. Essa doutrina é amável para com aqueles que não acreditam nela. Ela não possui nem inferno, nem ameaças. Aquele que não acredita sentirá em si apenas uma vida fugaz". (Nietzsche).


Aula do Prof. Clóvis de Barros Filho - Eterno Retorno o Amor à Vida

Boa vigem!

Friedrich Nietzsche died in Weimar, Saxony, German Empire on this day in 1900 (aged 55).

"God is dead; but given the way of men, there may still be caves for thousands of years in which his shadow will be shown. — And we — we still have to vanquish his shadow, too."
--from The Gay Science (1882)