quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Desapegando-se da ilusão do EGO!

O que você é? O que só você tem que te diferencia das outras pessoas? O que você tem de autêntico? Normalmente as pessoas se definem com endereço, diploma, cargo, nome entre outras coisas que geralmente são atributos de fora do seu EU. O EU é então uma ilusão! O EU é uma idealização de nós mesmos.

Por muito tempo o homem acreditou em ilusões para não ter que encarar a verdade que é insuportável. Por muito tempo o homem acreditou em ilusões para suportar a existência. Hoje descobri que ainda persiste uma ilusão: o EGO. O ego é uma ilusão que somos alguém especial e essa ilusão precisa ser defendida pelos MECANISMOS DE DEFESA DO EGO! Claro, precisamos preservar a última e mais intima (que que intima não tem nada) das ilusões. Nosso é produto da sociedade, não é atributo interno de cada um. Nosso ego é uma ilusão como outras ilusões, como valores divinos (DEUS, paz, vida eterna) e valores humanos (Progresso, Qualidade de Vida, sociedade sem classe).


Viver sem a necessidade do EGO, desapegar-se do EGO! Incrível como isso consome as pessoas (vejo isso no meu trabalho). Necessidade de plateia, de aparecer, de ser reconhecido! Necessidade de manipular os outros! Necessidade de agradar todo mundo. Necessidade de falar e nunca ouvir!

Outra ilusão é a do HOMEM RACIONAL. Vamos andar pela cidade e tentar achar um homem racional? Não existe! O homem é irracional, tem desejos decididos pelo inconsciente. Incrível como toda a sociedade nos afirma que todo o homem é racional! Por consequência o homem não é LIVRE! Somos aquilo que só poderíamos ser! Não somos responsáveis por aquilo que somos, portanto não temos CULPA do que fazemos!


É impossível viver sem sofrimento. Portanto aceite a dor de viver que a alegria vem junto! Não há felicidade sem a superação de um desafio! O homem tem que amar a vida como ela é, com sofrimentos e também com as alegrias, sem rancores! Desapegar do passado para viver o presente sem sentir raiva. Sem VINGANÇA!

Daí podemos começar a nos inventar!

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