Em três anos, a Eletronuclear irá concluir a construção da primeira célula-demonstração para armazenamento de lixo atômico na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis. A célula receberá os rejeitos nucleares das usinas Angra 1, 2 e 3 e, através da técnica adotada, fará o encapsulamento de cada célula do combustível e, depois, o encapsulamento do conjunto de elementos combustíveis atômicos.
O presidente da estatal, Othon Pinheiro, garantiu, em entrevista à Agência Brasil, que o sistema é seguro. O presidente afirmou ainda que o sistema não será imposto a nenhum município, mas os que concordarem em adotar o armazenamento serão remunerados. “[O município] ganhará royalties por isso. Se nós tivermos a competência para demonstrar que [o sistema] é seguro, vai ter muito município com densidade populacional baixa, sem utilização para terrenos públicos, que vai ganhar com isso, sem nenhuma consequência para a população”.
Ainda em construção, Angra 3 deverá entrar em funcionamento em 2016 com capacidade instalada de 1.405 MW. Somando a potência de Angra 1 e Angra 2, a central nuclear de Angra dos Reis contribuirá para a geração de 60% da energia consumida no estado do Rio de Janeiro.
As informações são da Agência Brasil e Canal Energia
Informações obtidas no encontro servirão para subsidiar emissão de licença ambiental para as duas unidades do complexo e centro de rejeitos
Da Agência CanalEnergia, Meio Ambiente 25/04/2012
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis irá promover uma reunião pública para apresentar à sociedade as informações constantes no processo de licenciamento ambiental e os resultados dos atuais programas de controle e monitoramento que estão sendo executados pela Eletronuclear. A reunião acontece na próxima quinta-feira, 26 de abril, no Cine Praia Brava, em Angra dos Reis, a partir das 19 horas.
O Ibama pretende ouvir, além de técnicos, alguns representantes da população. Com as informações obtidas, o órgão irá subsidiar a emissão da licença ambiental de regularização do Complexo Nuclear, composto por Angra 1, Angra 2 e pelo Centro de Gerenciamento de Rejeitos Radioativos. O encontro será conduzido e iniciado com uma apresentação sobre o Licenciamento Ambiental da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. Em seguida, a Comissão Nacional de Energia Nuclear apresentará um relato do Licenciamento Nuclear da CNAAA e, posteriormente, apresentação da Eletronuclear que deverá expor o empreendimento e os resultados dos programas ambientais que estão sendo executados.
Atualmente, Angra 1 e 2 estão operando por meio de termos de compromisso. Com a emissão de uma licença ambiental será possível incluir novas medidas de mitigação, controle e monitoramento dos impactos ambientais, além de permitir uma atualização dos modelos em execução. Foram convidadas todas as instituições que estão envolvidas e participam do processo: INEA, MPU, ICMBIO, Prefeituras de Angra, Parati e Rio Claro, IPHAN, Funai, CNEN e Eletronuclear.
Os reatores religados no Japão Enviado por luisnassif, sab, 21/07/2012 - 15:32
Da Folha
Segundo reator nuclear religado no Japão volta a produzir energia
O reator 4 da usina nuclear de Ohi, no centro do Japão, voltou neste sábado a fornecer energia atômica após ter sido reativado na última terça-feira e se transformar no segundo a entrar em funcionamento no país após o desligamento provocado pelo acidente de Fukushima, após o tsunami de março de 2011.
A unidade 4 de Ohi, capaz de gerar até 1,18 milhão de quilowatts, deverá alcançar sua plena operabilidade no próximo dia 25, segundo a operadora da central, Kansai Electric Power (KEPCO). Em 1º de julho, o reator 3 da mesma usina foi reativado.
A volta dos reatores nucleares aconteceu depois que o governo japonês advertiu sobre a possibilidade de que, sem energia atômica, a região de Kansai, uma das mais povoadas do país e na qual está a central religada, poderia sofrer "apagões" no verão.
Depois da crise nuclear em Fukushima, os 50 reatores em atividade no país foram desligados paulatinamente para passar por testes obrigatórios que garantiriam sua segurança frente a catástrofes naturais similares à de março de 2011.
Antes do acidente na central de Fukushima, o país obtinha cerca de 30% de sua eletricidade das usinas nucleares, por isso a paralisação de todos os reatores forçou o Japão a ampliar as atividades de suas centrais térmicas e a aumentar as importações de petróleo e gás.
A decisão de retomar as usinas nucleares gerou muitos protestos no país. O mais recente, realizado na última segunda (16) em Tóquio, reuniu cerca de 150 mil pessoas, segundo os organizadores, que pediram ao primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, a desnuclearização do arquipélago.
Usinas nucleares de Angra terão sistema de armazenamento de lixo atômico em três anos
ResponderExcluir(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-04-01/usinas-nucleares-de-angra-terao-sistema-de-armazenamento-de-lixo-atomico-em-tres-anos)
Em três anos, a Eletronuclear irá concluir a construção da primeira célula-demonstração para armazenamento de lixo atômico na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis. A célula receberá os rejeitos nucleares das usinas Angra 1, 2 e 3 e, através da técnica adotada, fará o encapsulamento de cada célula do combustível e, depois, o encapsulamento do conjunto de elementos combustíveis atômicos.
O presidente da estatal, Othon Pinheiro, garantiu, em entrevista à Agência Brasil, que o sistema é seguro. O presidente afirmou ainda que o sistema não será imposto a nenhum município, mas os que concordarem em adotar o armazenamento serão remunerados. “[O município] ganhará royalties por isso. Se nós tivermos a competência para demonstrar que [o sistema] é seguro, vai ter muito município com densidade populacional baixa, sem utilização para terrenos públicos, que vai ganhar com isso, sem nenhuma consequência para a população”.
Ainda em construção, Angra 3 deverá entrar em funcionamento em 2016 com capacidade instalada de 1.405 MW. Somando a potência de Angra 1 e Angra 2, a central nuclear de Angra dos Reis contribuirá para a geração de 60% da energia consumida no estado do Rio de Janeiro.
As informações são da Agência Brasil e Canal Energia
Ibama promove reunião pública para regularizar licenciamento de usinas de Angra
ResponderExcluirhttp://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Meio_Ambiente.asp?id=89003
Informações obtidas no encontro servirão para subsidiar emissão de
licença ambiental para as duas unidades do complexo e centro de
rejeitos
Da Agência CanalEnergia, Meio Ambiente
25/04/2012
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
irá promover uma reunião pública para apresentar à sociedade as
informações constantes no processo de licenciamento ambiental e os
resultados dos atuais programas de controle e monitoramento que estão
sendo executados pela Eletronuclear. A reunião acontece na próxima
quinta-feira, 26 de abril, no Cine Praia Brava, em Angra dos Reis, a
partir das 19 horas.
O Ibama pretende ouvir, além de técnicos, alguns representantes da
população. Com as informações obtidas, o órgão irá subsidiar a emissão
da licença ambiental de regularização do Complexo Nuclear, composto
por Angra 1, Angra 2 e pelo Centro de Gerenciamento de Rejeitos
Radioativos. O encontro será conduzido e iniciado com uma apresentação
sobre o Licenciamento Ambiental da Central Nuclear Almirante Álvaro
Alberto. Em seguida, a Comissão Nacional de Energia Nuclear
apresentará um relato do Licenciamento Nuclear da CNAAA e,
posteriormente, apresentação da Eletronuclear que deverá expor o
empreendimento e os resultados dos programas ambientais que estão
sendo executados.
Atualmente, Angra 1 e 2 estão operando por meio de termos de
compromisso. Com a emissão de uma licença ambiental será possível
incluir novas medidas de mitigação, controle e monitoramento dos
impactos ambientais, além de permitir uma atualização dos modelos em
execução. Foram convidadas todas as instituições que estão envolvidas
e participam do processo: INEA, MPU, ICMBIO, Prefeituras de Angra,
Parati e Rio Claro, IPHAN, Funai, CNEN e Eletronuclear.
Os reatores religados no Japão
ResponderExcluirEnviado por luisnassif, sab, 21/07/2012 - 15:32
Da Folha
Segundo reator nuclear religado no Japão volta a produzir energia
O reator 4 da usina nuclear de Ohi, no centro do Japão, voltou neste sábado a fornecer energia atômica após ter sido reativado na última terça-feira e se transformar no segundo a entrar em funcionamento no país após o desligamento provocado pelo acidente de Fukushima, após o tsunami de março de 2011.
A unidade 4 de Ohi, capaz de gerar até 1,18 milhão de quilowatts, deverá alcançar sua plena operabilidade no próximo dia 25, segundo a operadora da central, Kansai Electric Power (KEPCO). Em 1º de julho, o reator 3 da mesma usina foi reativado.
A volta dos reatores nucleares aconteceu depois que o governo japonês advertiu sobre a possibilidade de que, sem energia atômica, a região de Kansai, uma das mais povoadas do país e na qual está a central religada, poderia sofrer "apagões" no verão.
Depois da crise nuclear em Fukushima, os 50 reatores em atividade no país foram desligados paulatinamente para passar por testes obrigatórios que garantiriam sua segurança frente a catástrofes naturais similares à de março de 2011.
Antes do acidente na central de Fukushima, o país obtinha cerca de 30% de sua eletricidade das usinas nucleares, por isso a paralisação de todos os reatores forçou o Japão a ampliar as atividades de suas centrais térmicas e a aumentar as importações de petróleo e gás.
A decisão de retomar as usinas nucleares gerou muitos protestos no país. O mais recente, realizado na última segunda (16) em Tóquio, reuniu cerca de 150 mil pessoas, segundo os organizadores, que pediram ao primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, a desnuclearização do arquipélago.
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